Mais de 25 mil pessoas na América Latina obtêm toda ou a maior parte de sua renda por vendas realizadas através da internet, informou hoje uma das empresas líderes no setor.
Ao longo de 2006 foram feitas mais de 13,8 milhões de transações através do site "Mercado Livre", movimentando US$ 1,1 bilhão, sem incluir as categorias de imóveis, serviços, carros, motos e outros, disse um comunicado da empresa.
Líder no setor na América Latina e sócia exclusiva da multinacional eBay, o Mercado Livre ampliou seu mercado de trabalho de nove para 12 países, incorporando Panamá, Costa Rica e República Dominicana. Em 2006 a comunidade de usuários superou os 18 milhões de internautas latino-americanos.
Francisco Ceballos, diretor da empresa no México, afirmou que o ano passado foi excelente para o comércio eletrônico. Os números da empresa incluem mais de um milhão de artigos à venda, mais de 800 mil compradores e 270 mil vendedores mensais, além de 1,4 milhão de transações por mês.
"Os resultados confirmam a explosão da internet e a grande adesão ao comércio eletrônico no México e em toda a região", afirmou Ceballos à Efe. Ele explicou que o crescimento da empresa é mais rápido que o do comércio eletrônico na América Latina, mas que os dois são muito positivos.
Para este ano ele espera taxas de crescimento parecidas. A empresa deverá incorporar um "publicador" múltiplo, que permite a um vendedor pôr à venda de mil a 2 mil produtos ao mesmo tempo, com acesso direto a seu estoque, explicou. Ceballos também prevê chegar a mais países e lançar uma nova linha de produtos.
O Brasil é o lugar mais caro do mundo para se comprar um iPod Nano. A informação vem de uma pesquisa realizada pelo Commonwealth Bank --um dos maiores da Austrália. A instituição usou como parâmetro o modelo Nano e comparou moedas mundiais e o poder de compra em 26 países.
A pesquisa do banco australiano avalia os preços do iPod Nano de 2 gigabytes em dólares americanos. Ter do player de música digital da Apple custa em média US$ 327,71 por aqui (cerca de R$ 720).
O Canadá é o país onde se compra um iPod Nano com maior facilidade financeira. Custa US$ 144,20. É mais barato, inclusive, do que na China (US$ 179,84), onde o aparelho é fabricado.
Os resultados podem ser influenciados por diferentes políticas de preços que a Apple pode aplicar em partes distintas do mundo. Mais de 21 milhões de iPods foram vendidos no último trimestre.
Em dólares, a lista avalia o custo médio do iPod Nano de 2GB em diversos países do mundo. Os preços são baseados em janeiro deste ano e o índice foi feito pela CommSec iPod.
Confira:
- Brasil (US$ 327,71)
- Índia (US$ 222,27)
- Suécia (US$ 213,03)
- Dinamarca (US$ 208,25)
- Bélgica (US$ 205,81)
- França (US$ 205,80)
- Finlândia (US$ 205,80)
- Irlanda (US$ 205,79)
- Reino Unido (US$ 195,04)
- Áustria (US$ 192,86)
- Holanda (US$ 192,86)
- Espanha (US$ 192,86)
- Itália (US$ 192,86)
- Alemanha (US$ 192,46)
- China (US$ 179,84)
- Coréia do Sul (US$ 176,17)
- Suíça (US$ 175,59)
- Nova Zelândia (US$ 172,53)
- Austrália (US$ 172,36)
- Taiwan (US$ 164,88)
- Cingapura (US$ 161,25)
- México (US$ 154,46)
- EUA (US$ 149,00)
- Japão (US$ 147,63)
- Hong Kong (US$ 147,35)
- Canadá (US$ 144,20)
SÃO PAULO - O governo federal vai estender alguns benefícios antes restritos a micros de mesa para laptops, dentro do programa PC para Todos.
Os micros devem ter configuração com processador de 1,4 GHz, 256 MB de memória RAM e HDs com 40GB de capacidade, acesso Wi-Fi embutido e monitor LCD de 14 polegadas, e, a exemplo dos desktops, deverão utilizar o sistema operacional Linux, contendo pacotes de aplicativos básicos para comunicação, e-mail, navegação, edição de textos e planilhas.
Os micros que farão parte do programa deverão ser fabricados no Brasil e ter preço máximo de R$ 1,8 mil. Os primeiros exemplares dentro destas especificações devem chegar ao varejo ainda neste semestre.
Isenção
Independente dos laptops envolvidos no programa PC para Todos, os laptops que custarem até R$ 5 mil receberão isenção dos impostos PIS e Cofins, praticamente dobrando o limite anterior de R$ 3 mil como teto de isenção para os portáteis.
O dado foi divulgado pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), e o novo patamar foi definido pelo setor de tecnologia nacional em conjunto com o Ministério da Fazenda. Segundo avaliação dos técnicos do governo, a medida poderá diminuir o preço final dos laptops em até 9,25%.
Framingham - Você já ouviu falar, mas não sabe o que é? Veja se este você quer fazer parte desse admirável mundo virtual.
O que é o Second Life?
O Second Life é um ambiente virtual em que avatares - representações visuais de usuários ou “habitantes” - podem interagir. Se você conhece “The Sims”, é algo superficialmente parecido, ou seja, mais um ponto de encontro para socialização que um jogo com objetivos. No entanto, o Second Life é radicalmente diferente em um aspecto importante: o mundo inteiro - atrações, objetos, eventos - é criado pelos habitantes e pertence a eles.
Já ouvi algo a respeito, envolvendo o nome Linden. O que é Linden?
Você pode ter visto o Second Life sendo chamado de SL ou talvez de Linden. A companhia que desenvolve e hospeda o SL é a Linden Lab - Deus, a natureza e o governo do Second Life, como a chamam os residentes (alguns com medo, como falaremos em breve).
E eu com isso?
O Second Life pode importar se você considerar que, onde há relação de posse, há comércio.
veja como é o Second Life
Por que alguém deveria gastar tempo com o Second Life?
Por que as pessoas têm hobbies? O World of Warcraft foi comparado ao golfe, como um evento de relacionamento corporativo, e muitos internautas participam por anos de listas de discussão e chats. Nesse contexto, o Second Life é um tipo de diversão (já que avatares, pertences e imóveis podem ser atualizados, enfeitados e personalizados eternamente), bem como um ponto de encontro para eventos culturais como conversas e concertos.
E não subestime a possibilidade de as pessoas por se reunirem. Como mencionamos, o SL é parecido com o Sims, não há jogo nem objetivo. E os títulos da série Sims são, sem dúvida, alguns dos mais populares de todos os tempos.
*Angela Gunn é editora da Computerworld, em Framingham.
Fabricantes de televisores de tela fina (plasma e LCD) vivem um raro momento de concordância: a queda de preço chegou para ficar, e um abalo na indústria mundial poderá ser inevitável. Essa redução também aconteceu no Brasil nos dois últimos anos e executivos no país afirmam até que vendem o aparelho com prejuízo.
"Há tantos fabricantes no mercado. Mas quantos sobreviverão?", pergunta Dong Jin Oh, presidente-executivo da unidade norte-americana da Samsung Electronics, durante a feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), a maior feira do setor no mundo, que terminou ontem, em Las Vegas (EUA).
"A demanda está crescendo muito rápido nos EUA, mas a queda de preços é tão gritante, tão grande que [um abalo na indústria] é inevitável", disse ele.
Na avaliação de Michael Ahn, diretor de operações da LG Electronics nos Estados Unidos, "somente algumas empresas poderão sobreviver e se tornarem fabricantes importantes" no mundo.
No Brasil, empresas como Panasonic, Philips e Gradiente já afirmaram que o televisor de plasma de 42 polegadas, vendido a R$ 4.999 --preço médio das lojas--, é comercializado no vermelho pelas empresas que aceitam praticar esse preço. Ou seja, vende-se, mas sem margem de lucro. "Por menos de R$ 5.999, o mercado está vendendo no prejuízo. Não tem como operar com preços tão baixos", afirmou à Folha Rui Pena, diretor da Panasonic no Brasil.
Pode não fazer sentido uma indústria produzir uma mercadoria sem retorno garantido. Mas isso pode ocorrer como reflexo de uma guerra de preços agressiva, em que uma oferta atropela a seguinte numa velocidade difícil de controlar.
Quando os preços começaram a cair de forma mais acelerada no Brasil, em 2005 --em novembro daquele ano, a TV começou a ser vendida por R$ 9.999--, esperava-se que o volume pudesse compensar a queda nos valores. A quantidade vendida cresceu, mas, como a guerra de preços entre marcas e entre redes varejistas continuou, não houve equilíbrio entre preço e volume.
Quedas descartadas
José Fuentes, vice-presidente da divisão de eletroeletrônicos da Philips para o Brasil, acredita que, daqui para a frente, quedas consideráveis nos preços estão descartadas.
De acordo com a Eletros, a associação de fabricantes de eletroeletrônicos, o segmento de LCD e plasma cresceu 400% em 2005, com 58 mil unidades vendidas (0,6% do total) no ano passado. O setor deve representar 3% das vendas até 2008, prevê a entidade.
A estimativa de fabricantes no país é que TVs de plasma e LCDs representem 2% das vendas de televisores --cerca de 200 mil unidades-- no ano.
Como forma de estancar perdas, novas tecnologias (como o sistema de alta definição de imagens) encareceram ligeiramente o aparelho --ou evitaram uma queda ainda maior no preço do produto no ano passado. Mas isso não elevou a margem das fabricantes no país.
Fornecedores de eletrônicos ao redor do mundo tinham grandes expectativas de que a nova onda de televisores fixados em paredes seriam um novo motivador de lucros. Mas o mercado de US$ 84 bilhões tem sido afetado por incessante queda de preços --tornando os lucros cada vez menores para muitas empresas.
Isso poderia mudar se algumas companhias abandonassem o segmento --o que é péssimo para o consumidor. Ele pode acabar pagando mais pelo produto com a menor concorrência. No entanto, é bom para as contas das empresas.
Demanda global
A demanda global por TVs de tela de cristal líquido (LCD) e de plasma deve subir 52% neste ano no mundo, afirma a empresa de pesquisa DisplaySearch.
Entretanto, por conta da deflação nos preços, em termos de receitas, o crescimento mundial no setor deverá ser de somente 22%. No Japão, o faturamento do mercado de TV fina também deve encolher. Joint venture entre a sul-coreana Samsung e a japonesa Sony deve abrir nova fábrica de LCD este ano. A Matsushita (Panasonic) espera iniciar a operação de sua mais recente unidade de produção de telas de plasma até meados do ano.