O streaming, acesso a arquivos de áudio e vídeo na internet sem carregamento prévio, deve superar a TV a cabo daqui a três ou cinco anos, disse o executivo da Netflix, Reed Hastings, que também previu o aumento da concorrência.
Hastings afirmou na terça-feira que o rápido crescimento das contratações de internet domiciliar com conexão de fibra óptica vai causar um aumento acentuado na utilização de serviços de vídeo online, em contraste com serviços de cabo tradicional.
O streaming "é a única coisa que vai importar para as pessoas" dentro de poucos anos. "As pessoas estão apaixonadas pela banda larga, no final do clique já começam a assistir", assinalou.
Diante de uma plateia de analistas de investimentos, Hastings disse que sua empresa, que antes fornecia um serviço tradicional de DVD e passou a ser um provedor de entretenimento online, terá que pagar entre US$ 1 e 2 bilhões por ano por novos conteúdos para continuar superando a concorrência.
"Temos que expandir tudo o que pudermos antes que o resto do mundo se atualize", falou Hastings na conferência da UBS sobre meios globais e comunicação em Nova York.
Ele acrescentou que já existe uma guerra pelo mercado do streaming, mas a Netflix, que recebe 24 milhões de inscrições mensalmente, e o serviço da HBO, HBO Go, dominam a oferta disponível.
"A concorrência que mais tememos... é a HBO Go", disse. "Nós dois iremos competir por muito tempo".
A HBO é um canal a cabo consolidado, produz há muito tempo suas próprias séries e filmes, e agora permite que as pessoas assistam a seus programas em streaming por meio da HBO Go.
A Netflix surgiu do serviço de compras de DVD por correio, gastou muito dinheiro para comprar os direitos para transmitir vídeos e só agora começou a produzir seus próprios programas.
No início deste ano, a companhia ganhou a batalha contra a HBO pelo direito de fazer uma versão americana da extinta série dramática política britânica da década de 1990, "House of Cards".
A produção, de 26 episódios, será protagonizada por Kevin Spacey e custará cerca de US$ 100 milhões, segundo estimativas de vários meios de comunicação.
Hastings afirmou que a Netflix espera um "substancial" crescimento de assinaturas no próximo ano com a ampliação de sua oferta e seu ingresso nos mercados estrangeiros.
O Google lançará uma função que permitirá aos membros de sua rede social Google+ encontrar automaticamente e marcar as fotos publicadas pelos amigos e conhecidos de seus usuários.
A função "Find my Face" (Encontre meu rosto, em português) será adicionada ao Google+ nos próximos dias como uma opção a escolher, o que significa que seus membros terão que ativá-la.
Ao deixar que os membros ativem, o gigante da internet mostrou sua preocupação com a privacidade.
"Ao ativar "Encontre meu rosto", o Google+ pode fazer com que as pessoas que você conhece selecionem seu rosto quando aparece em fotos", disse Matt Steiner, engenheiro da equipe de fotos do Google+, em uma mensagem no blog.
"Certamente, a pessoa tem o controle sobre que marcações aceitar ou rejeitar", explicou. "Esperamos que isto torne o processo de marcar fotos mais fácil", acrescentou.
A Apple deve lançar em breve um serviço de armazenamento de músicas e streaming pela internet, após ter firmado acordos com três das quatro principais gravadoras e estar próxima de concluir o quarto em alguns dias, de acordo com uma fonte a par do assunto.
A fabricante do iPhone e do iPad já finalizou a etapa produtiva do novo serviço há algum tempo, de acordo com duas fontes, e irá superar o Google e a Amazon na tentativa de lançar um serviço abrangente baseado em computação em nuvem.
A Warner Music foi a primeira gravadora a chegar a um acordo com a Apple, há mais de duas semanas, seguida por EMI e Sony Music mais recentemente, de acordo com três fontes. A Universal Music irá "assinar os papéis para o acordo sobre o novo serviço em alguns dias", disse uma outra fonte.
Representantes da Apple e das gravadoras se recusaram a comentar o assunto.
O papa Bento 16 acenderá à distância, no próximo dia 7 de dezembro, a maior árvore da Natal do mundo, localizada na cidade italiana de Gubbio, no centro do país.
Em seu apartamento pontifício, o líder religioso será conectado por teleconferência pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV) com a população de Gubbio e acenderá as luzes da árvore por meio de um aplicativo especial instalado em um tablet.
Segundo a Prefeitura da Casa Pontifícia, o papa será conectado às 17h45 locais (14h45 no horário de Brasília), e lerá um discurso aos moradores de Gubbio antes de acender as luzes.
A árvore consta no Guiness Book (Livro dos Recordes) como a maior árvore de Natal do mundo.
A iluminação é composta por 260 pontos de luz e colorida em seu interior por 270 lâmpadas de grandes dimensões. São utilizados 8,5 mil metros de cabos e 1.350 tomadas e plugues pelos quais passam 35 quilowatts de corrente elétrica.
O novo iPhone 4S consome, em média, duas vezes mais dados que o modelo anterior e ainda mais que o tablet iPad, pelo uso crescente de serviços on-line como o software de voz Siri, conforme estudo divulgado nesta sexta-feira.
Quando a Apple lançou o iPhone 4S, em outubro, as ligeiras mudanças apresentadas decepcionaram analistas e críticos, mas a demanda do consumidor pelo aparelho vem se mantendo forte e os compradores estão usando seus novos celulares intensamente.
Os usuários do iPhone 4S transferem, em média, três vezes mais dados que os do iPhone 3G, modelo anterior usado como referência em um estudo pela Arieso, companhia de tecnologia de redes.
O consumo de dados do modelo precedente, o iPhone 4, era apenas 1,6 vez superior ao do iPhone 3G, enquanto o tablet iPad 2 consome cerca de 2,5 vezes mais dados que o iPhone 3G, segundo o estudo.
A atual geração de smartphones tem maiores exigências de banda às operadoras de telefonia móvel, em função da oferta de aplicativos mais desenvolvidos e do uso mais intenso de vídeo.
O aumento acentuado no consumo de dados coloca mais pressão sobre as operadoras de telefonia móvel para que acelerem investimentos na ampliação de capacidade de redes, considerando que já enfrentam congestionamento em função da demanda ampliada por serviços móveis de dados.
O consumo de dados de um celular inteligente depende do que o usuário solicita do aparelho.
"Uso o iPhone 4 e, quando ouvi falar inicialmente dos recursos do 4S, não me convenci a correr para comprá-lo. Mas os números sobre consumo de dados que tenho visto me fazem supor que esteja perdendo alguma coisa", disse Michael Flanagan, vice-presidente de tecnologia da Arieso.
Segundo ele, os tablets usam interfaces e plataformas de software parecidas com as de um celular inteligente e, por isso, seu consumo de dados se assemelha ao dos smartphones mais sofisticados.
"Um tablet continua a parecer um celular inteligente aumentado", acrescentou Flanagan.







