A Amazon, que vende produtos pela internet, anunciou que seu lucro lÃquido no terceiro trimestre de 2009 cresceu 68,6% em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, de US$ 118 milhões (US$ 0,27 por ação) para US$ 199 milhões (US$ 0,45).
O balanço divulgado mostrou ainda que, entre julho e setembro deste ano, a receita da empresa teve uma alta de 27,7% na comparação com os mesmos meses de 2008, chegando a US$ 5,449 bilhões.
As ações da Amazon, com sede em Seatle (Washington) e que divulgou os resultados após o fechamento dos mercados, terminaram o dia com uma alta de US$ 0,03, cotadas a US$ 93,45.
A França deverá reduzir a exposição da população à s ondas emitidas pelos aparelhos de telefonia celular, apesar de seus supostos malefÃcios para a saúde não terem sido demonstrados, recomendou a agência reguladora da questão.
Em 2007, o governo francês pediu à Agência de Segurança Sanitária do Meio Ambiente e Trabalho (AFSSET) uma atualização dos testes sobre os efeitos da telefonia móvel (telefones e antenas) e os ampliasse a todo o âmbito de radiofrequências --Wifi, Wimax, telefones sem fio, rádios e micro-ondas.
A agência destacou que, apesar da falta de provas dos efeitos provocados pelas ondas, além dos puramente térmicos, persistem dúvidas a respeito de, por exemplo, consequências a longo prazo das ondas eletromagnéticas emitidas pelas antenas.
"Formalmente não se pode demonstrar que não exista um risco. Se é possÃvel reduzir a exposição, então deve ser feita", destaca a AFSSET.
O governo de São Paulo lançou, em parceria com a Telefônica, o Programa Banda Larga Popular, que permitirá acesso rápido à internet por R$ 29,80 por mês, ante R$ 50 cobrados atualmente em pacotes similares.
O mercado potencial, segundo o governador José Serra, abrange 2,5 milhões de residências. Desse universo, cerca de 690 mil casas possuem computador sem internet e o restante tem conexão discada.
"Pelo menos metade [das residências do mercado potencial do Estado de São Paulo], é a nossa estimativa, vai se integrar à banda larga subsidiada", disse Serra, nesta quinta-feira, durante assinatura do decreto criando o programa, durante a feira de telecomunicações Futurecom.
Considerando 1,25 milhão de adesões ao programa, a receita anual estimada com a banda larga popular seria de quase R$ 450 milhões para os prestadores do serviço.
O governo paulista está reduzindo de 25% para zero o ICMS cobrado do serviço no âmbito do programa. Ao mesmo tempo, a Telefônica se dispôs a reduzir o preço da banda larga oferecida dentro do plano para se chegar a um desconto total de cerca de 40% no valor cobrado do usuário final.
O cliente do pacote popular terá direito a um modem, instalação e serviços de provedor de internet com velocidade mÃnima de 200 Kbps e máxima de 1 Mbps.
Serra disse que outras empresas poderão se juntar ao projeto, que por enquanto tem Telefônica como única parceira.
O anúncio ocorre em meio a estudos no governo federal para um programa nacional de universalização da banda larga. Questionado por jornalistas sobre o tema, Serra disse não ter informações disponÃveis sobre o plano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A arrecadação do governo de São Paulo com o ICMS cobrado do serviço de banda larga é de R$ 534 milhões. Serra vê pouco impacto na receita do Estado, já que o público-alvo do programa ainda não possui acesso rápido à internet.
O governo descarta migração maciça de clientes de planos de banda larga mais caros para o popular, o que implicaria em queda da arrecadação.
O programa paulista foi aprovado pelo Conselho Nacional de PolÃtica Fazendária (Confaz) e Serra acredita que outros Estados poderão adotar o mesmo modelo.
O programa do governo paulista estará disponÃvel apenas para pessoas fÃsicas.
A multinacional japonesa Sony lançará neste mês uma linha de computadores portáteis de 11,1 polegadas com 655 gramas de peso, os mais leves do mundo com essas caracterÃsticas, informou nesta sexta-feira o jornal "Nikkei".
A denominada "Série X" da linha Vaio chegará ao mercado japonês no próximo dia 22, mesmo dia em que ocorrerá o lançamento mundial do Windows 7, o sistema operacional desenhado para substituir o Windows Vista e que será o utilizado por estes modelos, informou a porta-voz da companhia.
Com apenas 14 milÃmetros de espessura, a nova série tem uma autonomia de bateria standard de dez horas e a opção de uma mais potente de até 20 horas.
Segundo a porta-voz, está prevista que esta linha chegue ao mercado japonês com um preço de 110 mil a 130 mil ienes (entre 840 e 990 euros). A previsão de chegada na Europa e na América Latina é antes do fim do ano.
Com este lançamento, a gigante japonesa procura revitalizar o mercado dos computadores, desacelerado em razão da recessão global.
Entre abril e junho deste ano, primeiro trimestre do ano fiscal japonês, a Sony registrou perdas de 37,1 bilhões de ienes (282 milhões de euros), com uma queda de suas vendas em 19,2% frente ao mesmo perÃodo de 2008.
A Acer, terceira maior marca de computadores do mundo, planeja vender netbooks rodando com o sistema operacional Android, desenvolvido pelo Google --o que coloca uma ameaça potencial ao sistema operacional Windows, da Microsoft.
A empresa foi a primeira fabricante de computadores a tornar oficial o anúncio de que usará o Android nos equipamentos, semanas depois de dizer que também planeja lançar smartphones --telefones cuja capacidade se assemelha à de um computador-- na mesma plataforma de sistema operacional, até o final deste ano.
"Os netbooks de hoje ainda não estão próximos da perfeição. Em dois anos, tudo será muito diferente", previu Jim Wong, presidente global de produtos da Acer durante a Computex, conferência que acontece nesta semana, em Taipei (Taiwan).
"Se nós não continuarmos a mudar nossos dispositivos móveis, consumidores podem escolher qualquer outro [fabricante]."
Wang não quis informar números relativos à quantidade ou preço dos netbooks feitos com Android, cujo funcionamento ocorrerá por meio do processador de baixo custo e de baixa performance Atom, fabricado pela Intel.
No entanto, o executivo informou que a companhia prossegue vendendo netbooks com o sistema operacional Windows.
Baixo custo
Os netbooks são pequenos computadores portáteis, feitos para operações simples, como navegação na internet ou edição de planilhas e textos. No Brasil, o preço de cada equipamento varia --alguns equipamentos chegam a ter preços semelhantes a de notebooks.
A estratégia da Acer deve baratear o custo do netbook --as empresas pagam por volta de US$ 25 por máquina, a fim de instalar o Windows XP.
O Android tem custo mais baixo devido à natureza aberta do sistema operacional, que permite a alteração de programadores, conforme julguem necessário.
"Muitos sistemas já estão disponÃveis para o consumidor, e não vamos deixar de colocar um à disposição por causa de outros", disse Wong.