Bem avaliado pela mÃdia especializada em versões preliminares, o Windows 7 tem uma missão clara: preservar a liderança da Microsoft na área de sistemas operacionais e redimir a empresa do criticado Vista, que chegou à s lojas em 2007.
Entre as novidades do Windows 7, previsto para 22 de outubro, estão uma nova barra inferior e melhor suporte a telas sensÃveis ao toque, além de uma recauchutada no visual.
O Windows 7 chega em meio à ascensão dos netbooks, que romperam o paradigma da indústria de oferecer computadores cada vez mais poderosos.
Ultracompactos, esses laptops têm capacidade reduzida de processamento e são focados em navegação na internet --um dos trunfos do Windows 7 é rodar com tranquilidade nessas maquininhas.
Um fator crucial para o sucesso dos netbooks é o preço baixo, o que os tornou um dos poucos setores de tecnologia com vendas em alta em meio à crise econômica mundial.
O pioneiro da categoria foi o Eee PC, da Asus, lançado em 2007. Para manter o preço baixo, ele vinha com Linux, sistema de código aberto.
Para competir com o Linux e seu custo zero, a Microsoft se viu obrigada a dar sobrevida ao XP, lançado em 2001, licenciando-o aos fabricantes a valores reduzidos --o Vista é exigente demais para o modesto hardware dos netbooks.
Segundo a consultoria NPD, o Windows está atualmente em 96% dos netbooks, situação inversa à de meados de 2008.
Mas devido às parcas margens de lucro, a Microsoft atribuiu aos netbooks parte da culpa por sua primeira queda de faturamento em 23 anos, no primeiro trimestre do ano.
O varejo de jogos para consoles de videogames vendeu mais do que discos de DVD e Blu-ray no mundo em 2008, pela primeira vez na história.
Segundo a consultoria de pesquisa em marketing GfK International, as vendas de jogos para videogame representaram 53% do mercado de entretenimento
doméstico no ano passado. A "revolução Wii", a partir do modelo de console da Nintendo que é sucesso no mundo todo, impulsionou a venda de softwares de
jogos em 20% em relação ao ano anterior.
A empresa prevê ainda que a percentagem de participação dos jogos para videogame no mercado deva subir para 57% em 2009.
O reinado dos games já é supremo em paÃses como Itália e Espanha que, juntos, representam 67% do mercado.
No mundo, as vendas de DVD caÃram 4%. Apenas nos EUA, houve queda de 8%. Em cifras, as vendas mundiais de DVD representam US$ 29 bilhões --logo atrás
dos US$ 32 bilhões referentes às vendas de jogos para videogames.
Apesar disso, as vendas de jogos não devem ultrapassar o combinado entre cinema e música: a queda de vendas em relação ao ano de 2007 foi de apenas 2%,
estabelecida em 43% em 2008. A Warner Bros. capitaneou esse tipo de venda com "Batman, o Cavaleiro das Trevas", e a Nintendo lidera o mercado de videogames,
com o seu console Wii.
Diante da possibilidade de fotografar à vontade, sem ter o desconforto de pagar pelos filmes ou pela revelação, é comum que o total de fotos armazenadas seja
tanto que, em algum momento, o fotógrafo se perca na edição delas.
Afinal, apesar de parecerem prontas assim que são feitas, as fotos digitais também demandam acabamento. Principalmente se a ideia for usá-las para impressão ou
para visualizá-las em tamanho grande.
E, para isso, não é preciso ser expert em fotografia ou direção de arte. O próprio Windows oferece um programa básico e de navegação fácil, que garante uma
finalização melhor às suas fotos.
Assim que as imagens são colocadas em um computador, a primeira medida que devem tomar os mais precavidos é copiá-las brutas (sem nenhuma edição) em um
disco externo ou um pendrive para não correr o risco de perdê-las.
Ao clicar duas vezes num arquivo de foto, o usuário pode ser levado ao Visualizador de Imagens do Windows.
"Neste programa, é possÃvel ver as fotografias em tamanho aumentado e, assim, perceber com facilidade se elas estão tremidas ou se o foco precisa ser ajustado",
diz PatrÃcia Gatto, professora de fotografia do Centro Universitário Senac.
O Windows Photo Gallery --que é gratuito e está disponÃvel para download em
download.live.com/photogallery -- tem diversos controles que podem ajudar a melhorar a qualidade das fotos.
O recurso mais simples é o de corte. Com essa ferramenta, o usuário pode fazer uma nova composição para a foto, recortando quaisquer excessos.
O programa também possibilita alterar o brilho e o contraste da fotografia --como se faz para ajustar a imagem da televisão.
Além disso, as cores podem ser mais aprofundadas ou clareadas, e os traços podem ser mais bem definidos.
Vale testar ainda a ferramenta de nitidez, que faz o "polimento" dos pixels das imagens. Ao utilizá-lo nas fotos, elas podem ganhar mais qualidade.
"Apesar de bastante básico, o programa oferece ferramentas que podem mudar muito a qualidade de uma foto. O segredo é se dispor a gastar um tempo testando,
fazendo e refazendo efeitos", aconselha Gatto.
Vale lembrar que, depois de a imagem bruta ter sido salva e guardada, não há problemas em errar na edição, que não custa dinheiro --só tempo.
O Google deve lançar nesta sexta-feira (14) um software para iPhone que faz buscas baseado em comandos de voz do usuário. O jornal "The New York Times",
responsável pela informação, classifica o sistema como "sofisticado".
De acordo com o jornal, quando o usuário faz perguntas como "onde é o Starbucks mais próximo?" ou "qual é a altura monte Everest?", o som é convertido em um
arquivo digital e enviado aos servidores do Google, que tentam determinar quais as palavras ditas e realizar a pesquisa. O software deve ser gratuito e
disponibilizado por meio da loja on-line iTunes App Store.
A idéia é que o aplicativo se beneficie do sistema de GPS do iPhone, fazendo com que as buscas reflitam a localização do usuário.
O "NYT" informa que a pergunta "qual a melhor pizzaria em Noe Valley?" traz como retorno uma lista de três restaurantes naquele bairro de San Francisco, com a
classificação dos locais e links que levam a números de telefone e indicações de caminho.
O reconhecimento de voz será ativado quando o usuário levar o celular à orelha --para isso, o sistema utiliza os acelerômetros, sensores que indicam posição e
movimentos feitos com o aparelho.
O Google deve lançar o sistema para outros celulares --ainda não há informação sobre o lançamento para o G1, celular que roda com sistema desenvolvido pela
empresa.
Manter produtos antigos é um grande desafio. Isso porque uma das estratégias da indústria é oferecer novas versões, com recursos ampliados, com o objetivo de
fazer os consumidores substituÃrem seus produtos rapidamente.
"Quanto mais rápido você introduz pequenas modificações, mais você acelera o ciclo produtivo", afirma Angela Cassia Rodrigues, pesquisadora da Faculdade de
Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). "Há, também, a estratégia de marketing da obsolescência planejada --os produtos rapidamente se tornam
desatualizados."
Segundo a pesquisadora, empresas de telefonia celular desempenham um papel importante nisso, já que costumam oferecer aparelhos gratuitos.
Quem sofre com a prática é o ambiente. "Embora se fale muito em reutilização, ela nem sempre é viável. O estÃmulo ao consumo e a inviabilidade de reciclar os
produtos antigos resultam na geração de lixo tecnológico", afirma.
O custo de processamento desses equipamentos é grande, diz a pesquisadora. Pouco é reutilizado, e grande parte vai para aterros e lixões. "Um aterro sem os
devidos controles contamina o subterrâneo com metais pesados, como chumbo, cádmio, mercúrio, que podem ser prejudiciais à saúde." A solução, diz ela, é
instituir uma legislação especÃfica sobre o lixo eletrônico.