Com câmeras cada vez mais potentes, os telefones celulares ousam rivalizar com as máquinas fotográficas digitais --ao menos, com as ultracompactas, feitas para caber no bolso.
Modelos como o C905, da Sony Ericsson, atingem respeitáveis 8 Mpixels.
(Mas lembre-se: apesar do alarde feito por fabricantes e de certa crença generalizada, o número de Mpixels não é determinante para qualificar uma câmera --devem ser observados fatores como a qualidade das lentes e o tamanho do sensor de imagem.)
Oito Mpixels é também o número mágico do celular Renoir KC910q, da LG.
Assim como a câmera Cyber-shot DSC-T700, da Sony, o celular tem tela sensÃvel ao toque. Com lentes da grife alemã Schneider-Kreuznach, o Renoir captura boas imagens.
A câmera vai até ISO 1.600, nÃvel de sensibilidade que permite tirar fotos sem flash em ambientes mais escuros --a contrapartida é o alto nÃvel de granulação da imagem gerada.
Recursos como detecção de rostos e de sorriso funcionaram bem nos testes da Folha. O flash teve performance satisfatória quando o assunto estava a curta distância (cerca de dois metros). Com resolução máxima de 640x480 pixels, os vÃdeos feitos pelo Renoir também têm boa qualidade.
A maior decepção com a câmera fica por conta da ausência de zoom ótico.
Celular
O Renoir conta com bons recursos. Há Wi-Fi e suporte a 3G (padrão de telefonia móvel que permite maior velocidade de transferência de dados).
A interface é limpa, intuitiva e amigável. A tela sensÃvel ao toque responde com rapidez e precisão aos comandos.
Para quem sente falta de resposta tátil, é possÃvel ativar diferentes tipos de vibração quando a tela é pressionada.
Uma funcionalidade interessante é a de acrescentar widgets --pequenos aplicativos, como relógio, calendário e previsão de tempo-- à tela inicial.
Apesar de ser possÃvel operar o aparelho usando apenas os dedos, há uma canetinha incluÃda. O problema é que, em vez de ser armazenada dentro do próprio celular, ela tem que ficar pendurada no aparelho em um incômodo acessório.
Os aplicativos para reprodução de vÃdeo e música são competentes. No entanto, o celular adota um padrão próprio de fones de ouvido, diferente dos tradicionais, de 3,5 mm --para usar fones comuns, é preciso usar um adaptador que, ao menos, está incluso.
O navegador padrão deixa a desejar apesar de exibir os sites de maneira similar à que eles aparecem em um computador, o sistema de zoom é pouco prático. Uma solução é recorrer ao gratuito Opera Mini ( www.operamini.com).
O preço sugerido é de R$ 1.799.
Compacto e colorido, o Dell Studio Hybrid pode se passar por um objeto de decoração. Com peso de 2,18 kg e dimensões de 19,6x7,1x21,1 cm, ele é cerca de 80% menor do que um computador de mesa comum.
Outra caracterÃstica marcante do micro é o seu baixo consumo de energia --70% menor do que o de um desktop convencional, segundo a Dell.
CaracterÃstica marcante do micro é o seu baixo consumo de energia --70% menor do que o de um desktop convencional, segundo a Dell
DisponÃvel em seis cores --cinza, verde, lilás, vermelho, laranja e azul--, ele também tem opção de revestimento em bambu --o que acrescenta R$ 233 ao preço original.
A configuração da versão testada pela Folha --processador Intel Core 2 Duo T8300 de 2.40 GHz, 4 Gbytes de memória RAM- propicia boa performance do Windows Vista Home Premium, sistema instalado na máquina.
Quem se dedica a tarefas básicas, como navegação na internet e edição de textos, terá suas necessidades atendidas.
Já atividades mais exigentes, como edição de vÃdeo, podem ficar comprometidas pela placa de vÃdeo integrada, que não é das mais potentes.
O tamanho reduzido, naturalmente, traz limitações. Se você quiser adicionar um segundo disco rÃgido, por exemplo, terá que optar por um externo. O leitor de CD e DVD não tem bandeja, o que pode impedir a reprodução de mÃdias com formatos diferentes.
Em www.dell.com.br , o Studio Hybrid sai por R$ 1.799 com configuração mais básica e sem monitor. Se forem acrescidos uma tela de 19 polegadas e componentes como leitor de discos Blu-ray, o valor pode chegar a R$ 3.899.
Eles são bonitos, não enchem a mesa com fios e possuem configurações poderosas, que chegam a ficar em segundo plano graças ao seu desenho. Os desktops tudo-em-um que começam a se popularizar prometem conquistar o mercado, mas poucos chegaram ao Brasil.
Um dos modelos disponÃveis no paÃs é o Sony Vaio VGC JS170AE, lançado em novembro, que possui CPU e monitor, de apenas cinco centÃmetros de largura, integrados.
Compacto, desktop da Sony chega ao mercado por R$ 6.499; com tela de 20,1" widescreen, também tem teclado leve e ergonômico
O VGC-JS170AE possui tela de 20,1 polegadas widescreen com tecnologia XBRITE HiColor, que reproduz melhor as cores, drive integrado ao monitor, cinco saÃdas USB, Intel Core 2 Duo E7200, 4 Gbytes de memória RAM, disco rÃgido de 320 Gbytes, slot para cartão de memória, além de um gravador e leitor de DVD e CD.
Após retirar papelão e mais papelão de uma grande caixa, a primeira impressão, além do espanto devido ao peso (são 8,5 kg), deu-se graças ao design do desktop, que possui traços arrojados. O computador tem inicialização fácil e didática e vem com Windows Vista Home Premium.
Com teclado ergonômico, os toques ficam mais confortáveis e silenciosos. O mouse leve e com scroll avantajado também torna o uso do computador mais agradável.
O JS170AE possui saÃdas de som embutidas que alcançam um volume bastante satisfatório. Em 50% já era possÃvel ouvir músicas com clareza. Com resposta rápida aos comandos, o computador satisfaz ao consumidor que utiliza a internet ou mesmo programas mais pesados, como o Photoshop.
A câmera chega à resolução de 1,3 Mpixel para fotos e possui a opção de tela cheia. No modo gravação de vÃdeo, a resolução da câmera fica em 640x480.
Além do pacote de softwares tradicionais da linha, como o Vaio Music Box, o desktop conta com Adobe Photoshop Elements 6.0, Adobe Premiere Elements 4.0 e Adobe Reader 8.
Com garantia de um ano para troca de peças, o desktop oferece conexão à internet sem fio (Wi-Fi) e Bluetooth.
Com preço sugerido de R$ 6.499, o computador pode ser encontrado em lojas como a Fnac (www.fnac.com.br) .
Na Colombo (www.colombo.com.br) , o VGC-JS170AE sai por R$ 5.849,10, desde que o cliente opte por pagamento à vista.
A companhia Microsoft anunciou na última semana que as vendas do seu console Xbox 360 são três vezes maiores na comparação com o console concorrente, o PlayStation 3. Além disso, as vendas, segundo a empresa, foram incrementadas em 25% em relação ao ano de 2007, na época do "Black Friday" (dia seguinte à Ação de Graças, que marca o inÃcio das compras de Natal nos EUA).
O comunicado à imprensa diz ainda que as vendas cresceram em todo o mundo no mês de setembro. "Nós começamos o "Black Friday" com otimismo, porque sabemos que se trata do melhor console do mercado", disse o vice-presidente Don Mattrick, do setor de negócios e entretenimento da Microsoft.
"Temos uma base de 25 milhões de consoles instalados, e uma comunidade on-line com 14 milhões de membros, e a expectativa é que haja aumento em 2009", completou.
Na Europa, a Microsoft diz ter vendido, neste ano, sete milhões de consoles. A empresa diz que a estimativa de crescimento quanto aos consoles vendidos na Europa seja de 400% por ano. O preço médio mundial de um Xbox 360 Arcade é US$ 199, segundo a empresa.
A Sony rebateu a informação dada pela concorrente. "Nós temos 300 mil unidades a mais de PS3 instaladas do que Xbox", disse o presidente da empresa na Europa, David Reeves, ao site "MCV".
Em época de crise, a melhor opção para renovar o guarda-roupa pode sair do próprio armário. Os brechós virtuais são um opção para comprar peças baratas e conseguir uma renda extra no fim do mês.
Analúcia Prado Batista, 36, webdesigner, fez o caminho da maioria das blogueiras-vendedoras --começou comprando e depois criou o seu ( http//girlsonsale.blogspot.com), há cerca de seis meses. De acordo com ela, a intenção não é ganhar dinheiro --praticamente tudo o que ganha acaba gastando para comprar outras roupas.
Fã das marcas fluminenses, é nos blogs que ela consegue novas peças a baixo custo. "Quero mesmo é fazer uma reciclagem no guarda-roupa. O blog cria um intercâmbio cultural. A gente compra roupas de marcas de outro lugar que nem sempre acha aqui", comenta.
Para Nádia de Oliveira Barros Leal, 53, arquiteta de Barra Mansa (RJ) o blog www.vigosteilevei.blogspot.com foi a solução para vender o que ela e a mãe Ana, 80, guardavam no armário.
Inaugurado em fevereiro, o blog já vendeu 15 peças entre roupas, calçados e acessórios. As vendas renderam cerca de R$ 800. "Entra um dinheirinho, mas o mais legal é que é uma coisa diferente, você fica conhecendo pessoas e amplia seu leque de amizades."
Para quem está sem dinheiro, a permuta também é estimulada. "Tem gente que gosta das minhas peças, e se ela tem peças que eu também gosto a gente troca", diz Tatiana Reis da Silva, 25, do blog www.mariafutrikeira.blogspot.com.
No caso de Thatiany Maciel Pereira, 28, o brechó se transformou em profissão. Atualmente, ela vende roupas que já não quer mais e roupas novas, escolhidas especialmente para a venda no blog ( http://paraasmeninas.blogspot.com).
Ela está vendendo cerca de 30 peças por mês. "As vezes eu fico com a maior preguiça de postar e as meninas ficam me cobrando, mandando e-mail. Dizem: "Cadê as roupas, eu tenho uma festa, um churrasco", conta Thatiany.
O número de brechós é tão grande que já existe um um "shopping dos blogs" para agrupar novidades interessantes. Criado em junho deste ano pela advogada Isabela de Souza Nascimento, 23, de Salvador, o endereço http://vitrinevirtual08.blogspot.com, lista o que há de melhor em mais de 330 blogs. A página registra cerca de 400 visitas diárias.
"Quando eu criei o vitrine, minha intenção foi dar exposição para esses blogs. Gostava de ficar olhando o que tinha de novo, apesar de nem comprar tanto, até porque minha renda não permite. Com o blog eu ajudo quem não tem tempo para procurar em muitos blogs e dou uma força para quem vende, expondo as coisas legais que encontro pela internet", afirma Isabela.
Na maioria dos brechós virtuais, a compra é confirmada após o depósito do valor combinado e em seguida o pedido é enviado pelo correio. Não são feitas devoluções.
Para evitar contratempos, é melhor fazer uma pesquisa com quem já comprou no blog escolhido antes de se arriscar. "Essas compras são sempre na base da confiança, então é bom procurar saber com quem está fazendo negócio", afirma Isabela.