O investimento publicitário em internet cresceu 36% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo perÃodo do ano passado, chegando a R$ 134,3 milhões. Com isso, pela primeira vez a internet recebeu mais recursos que a TV por assinatura no paÃs. Os dados são do projeto Inter-Meios, que mede o faturamento dos veÃculos de comunicação.
A internet foi a mÃdia que mais cresceu, em termos percentuais, durante o perÃodo, mas ainda tem uma participação pequena frente a outros meios. No total, durante o primeiro trimestre de 2008, a internet ficou com uma fatia de 3,24% do bolo publicitário, contra 2,84% da televisão paga e 3,19% da mÃdia exterior.
Segundo a publicação especializada "Meio & Mensagem", que faz o levantamento, esse Ãndice era de 1,5% para a internet em 2003, quando o investimento em web começou a ser medido pela pesquisa.
É preciso ressaltar que essa ultrapassagem da internet em relação à TV por assinatura refere-se apenas aos primeiros três meses deste ano. Com a OlimpÃada, marcada para agosto, os canais de esporte devem receber mais investimento publicitário, o que pode fazer com que a televisão paga se recupere.
Durante todo o perÃodo de 2007, as empresas usaram R$ 526,6 milhões em publicidade na internet, uma alta de 45,8% em relação a 2006. No ano passado, a mÃdia on-line ficou com 2,8% do investimento publicitário total, atrás da TV paga (3,4%) e praticamente empatado com a mÃdia exterior.
Nos primeiros três meses deste ano, a mÃdia que mais recebeu investimento publicitário foi a televisão aberta, que ficou com 58% dos recursos --um total de R$ 2,39 bilhões --, seguida pelos jornais, que receberam R$ 777,9 milhões. De acordo com o Inter-Meios, as empresas utilizaram R$ 4,1 bilhões em publicidade entre janeiro e março, ante R$ 3,6 bilhões no mesmo perÃodo de 2007.
Alison DeLauzon avaliou que as fotos e vÃdeos de seu pequeno filho estavam perdidos para sempre quando ficou sem sua câmera digital durante um passeio de férias na Flórida, Estados Unidos. Então, uma coisa engraçada aconteceu: sua câmera "ligou para casa".
Equipada com um cartão de memória especial com capacidade de acesso sem fio à internet, a câmera não somente enviou as fotos do feriado automaticamente para seu computador, como também mandou as da pessoa que pegou sua bolsa esquecida em um restaurante.
"Eu abri o gerenciador "Eye-Fi" no computador e havia fotos dos homens que furtaram nossa câmera", afirmou DeLazon, que nasceu em Nova York. "Não é somente a foto do homem que pegou nossa câmera, mas o sujeito tirou uma foto de seu cúmplice segurando nossa outra câmera."
Custando cerca de US$ 100, o cartão automaticamente carrega as fotos para o computador de sua casa ou serviço de compartilhamento de fotos assim que o usuário se conectar a uma rede sem fio familiar.
Assim que os ladrões passaram por uma rede não segura, cujas configurações eram compatÃveis com o sistema de DeLauzon, e o "Eye-Fi" automaticamente enviou as fotos: primeiro as do bebê, depois as dos ladrões.
DeLauzon não quis prestar queixas contra as pessoas que pegaram sua câmera: ambos eram funcionários do restaurante onde ela jantou e acidentalmente esqueceu o equipamento. Os dois foram demitidos pelo incidente.
Policiais da delegacia anti-pirataria do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) realizaram o que dizem ser a maior apreensão de DVDs virgens deste ano. Segundo a assessoria de imprensa da polÃcia, os produtos são de origem paraguaia.
A equipe encontrou na manhã desta quarta-feira cerca de 1 milhão de mÃdias em um depósito localizado no 7º andar da Galeria Pagé, na região central da cidade de São Paulo.
De acordo com a polÃcia, ninguém foi detido. O material será encaminhado para a perÃcia.
Segundo o delegado Gilmar Bessa, titular da delegacia anti-pirataria do Deic, a maior parte da pirataria de filmes é produzida a partir de produtos vindos do Paraguai.
A reportagem tentou entrar em contato com a administração da Galeria Pagé, sem sucesso até esta publicação.
Depois de gastar tempo escolhendo a configuração ideal do seu laptop, chega a hora de protegê-lo. O mercado oferece inúmeras opções --desde tradicionais mochilas feitas em náilon até pastas coloridas, que apostam em design diferenciado.
O consumidor encontra opções para para decidir entre segurança, durabilidade e estilo. O primeiro passo para a compra consiste em saber como você quer proteger o computador portátil. Se você viaja muito, por exemplo, é indicado adquirir uma espécie de mala com rodinhas --elas costumam ser resistentes por fora e acolchoadas por dentro e ainda têm aberturas na parte de cima que facilitam o acesso ao portátil.
Para quem quer levar o escritório nas costas, mochilas confeccionadas em materiais como náilon são recomendadas. Geralmente, elas comportam laptop, cabos, dispositivos como pendrives e ainda têm compartimentos e divisões para documentos e celulares.
Antes de escolher esse tipo de proteção, verifique se as alças são ajustáveis e têm revestimento confortável. O peso é outro fator importante.
"O consumidor deve experimentar de fato o produto, para ver o que o incomoda", afirma Yury Wilker, diretor da Office MÃdia, que distribui produtos da Targus. "Nas costas da mochila, deve verificar a forração, o material, ver se é dry fit --que proporciona uma secagem mais rápida do suor."
O tamanho da bolsa tem que corresponder ao tamanho do laptop --não é seguro deixá-lo folgado, por exemplo. E não queira fazer um portátil de 17 polegadas caber numa bolsa para um de 15,4 polegadas --é uma tarefa ingrata.
Fashion
Para quem quer uma proteção mais casual, pastas com estampas de bolas, listras e até borboletas deixam tudo mais colorido. Um material bastante usado nesse tipo de produto é o neoprene, que tem uma textura emborrachada --ideal para proteger o laptop de quedas.
"Na hora da compra, o consumidor tem que ver se o produto é feito especificamente para laptops, por conta da durabilidade, da costura reforçada", diz Evelyn Maldonado, subgerente da Papel Craft. "Tem gente que leva pastas comuns, para papel, com o intuito de disfarçar o computador. Isso é arriscado."
Ecológico
A onda de proteção ambiental também chega às bolsas para laptop. No exterior, diversas lojas usam materiais reciclados para desenvolver produtos ecologicamente corretos.
Tem até modelos feitos com cânhamo --as fibras da planta de onde também se extrai a maconha--, como a Hemp Laptop Bag ( www.thehempshop.co.uk). DisponÃvel nas cores chocolate, cinza, rosa e cáqui, a bolsa acomoda laptops de até 17 polegadas.
Os usuários da internet estão ficando mais cruéis e egoÃstas, afirma o especialista em usabilidade Jakob Nielsen.
O diretor da Nielsen Norman Group, especializada em consultoria sobre usabilidade, comentou os resultados do relatório anual da empresa sobre os hábitos dos usuários da internet e afirmou que as pessoas estão menos pacientes na hora de navegar.
Segundo Nielsen, a mudança no comportamento dos usuários pode ser confirmada com base em diversos dados levantados pelo relatório.
O primeiro deles está relacionado com o sucesso dos usuários em conseguir atingir suas metas quando estão on-line. Os dados de 2008 indicam que este o sucesso foi de 75%, comparados com 60% em 1999.
Isso indicaria que os usuários estão indo "diretamente ao ponto", ao invés de ficar navegando "à deriva" pelos sites.
Nielsen afirma ainda que outro indicativo do "egoÃsmo" dos usuários estaria relacionado aos sistemas de busca.
Segundo o documento, em 2004, 40% das pessoas visitavam primeiro a página principal de um site e depois navegavam até onde estava a informação que procuravam. Atualmente, 60% dos usuários usam um link que os leva diretamente para a página que procuram dentro de um site.
O relatório de 2008 aponta que apenas 25% das pessoas navegam via a página principal de um site, o restante usa mecanismos de busca e chega diretamente ao destino de interesse.
Batata quente
Para Nielsen, os dados indicam que a maioria dos usuários quer acessar um determinado site rapidamente, completar uma tarefa e sair.
Ele ressalta ainda que grande parte dos usuários ignora os esforços dos designers dos sites para que eles passem mais tempo navegando no site e que suspeitam das promoções criadas para chamar a atenção.
Em entrevista à BBC News, o especialista afirmou que os usuários se comportam como se estivessem segurando uma "batata quente" --apenas querem completar uma tarefa, o mais rápido possÃvel.
"As pessoas querem sites que vão direto ao ponto, elas têm pouca paciência", disse.
"Apesar de os designers terem melhorado, os usuários também se habituaram com o ambiente interativo", afirmou.
"Agora, quando estão on-line, as pessoas sabem o que querem e como fazer para achar", explicou o especialista.
Impacientes
De acordo com ele, esse comportamento deixa os usuários mais resistentes à s promoções e outras escolhas editoriais que tentam distraÃ-los.
Apesar disso, Nielsen afirma que os sites ainda não vislumbraram esta realidade.
"Os designers e proprietários dos sites ainda pensam que possuem um site especial e interessante e que as pessoas ficarão felizes com tudo o que for jogado para elas", afirmou.
Nielsen destaca que os usuários estão ficando cada vez mais frustrados com todos os extras, como sinais sonoros e outras aplicações que estão sendo adicionadas ao sites para tornar suas interfaces mais amigáveis.
Segundo ele, esses adicionais apenas fazem com que a página demore a carregar e aumenta a impaciência dos usuários com relação ao site.
O especialista ressalta que, nesse contexto, os mecanismos de busca "basicamente dominam a rede".
"A longo prazo, qualquer um que quiser ultrapassar o Google tem apenas que fazer um sistema de busca melhor", concluiu.