O percentual de mulheres entre o total de internautas de 2 a 24 anos superou o de homens pelo quarto mês seguido e marcou 51% em abril de 2007, equivalente a 3,6 milhões de pessoas. O dado foi divulgado nesta sexta-feira pelo Ibope/NetRatings, que mede o mercado brasileiro de internet.
São considerados nesta pesquisa apenas os usuários ativos domiciliares, ou seja, pessoas que acessam a rede ao menos uma vez por mês de casa.
Em abril de 2006, o público internauta feminino até 24 anos representava 47% de todos os usuários. O grupo que mais contribuiu com esse aumento foi o de mulheres de 18 a 24 anos, que cresceu 35% no perÃodo de um ano e agora soma 1,5 milhão de usuárias.
"Tem crescido o interesse das jovens por páginas até então consumidas predominantemente pelos homens, como os sites de vÃdeo, os de downloads e os de compartilhamento de arquivos", afirma José Calazans, analista de internet do Ibope.
Segundo o analista, o crescimento do uso da internet por banda larga pelas internautas jovens explica essa mudança de comportamento. Considerando todos os usuários residenciais ativos, o percentual de internautas do sexo feminino foi de 48% em abril, o que corresponde a 7,6 milhões de mulheres e 8,3 milhões de homens.
Legumes, frutas e verduras que estão próximos de estragar são vendidos por preços baixÃssimos no fim de feira. No mundo da informática, acontece praticamente a mesma coisa: produtos com tecnologias próximas da obsolescência são vendidos de baciada e por valores incrÃveis.
Na hora dessa xepa eletrônica é preciso ficar bem esperto para não comprar mal. O alerta deve tocar quando existem dois produtos parecidos e um deles tem o preço bem menor.
Em boa parte dos casos, o mais baratinho tem menos recursos e uma vida útil mais curta.
Isso não quer dizer que, em um belo dia, o aparelho deixará de funcionar sozinho. Significa que as suas funções ficarão defasadas, os softwares recém-lançados não serão compatÃveis e que até a própria fabricante não vai dar muita bola para você.
Também será mais difÃcil revender, atualizar e consertar aparelhos ultrapassados.
No caso dos computadores de mesa, muitas tecnologias modernas não são compatÃveis com suas antecessoras --como placas de aceleração gráfica para games e discos rÃgidos.
Mesmo assim, às vezes compensa economizar. Graças ao aquecimento do mercado formal no Brasil e à queda do dólar, a concorrência entre as fabricantes aumentou e ofertas interessantes não são raras.
Monitores tradicionais com tela plana de 17 polegadas custam menos de R$ 300. Notebooks básicos são encontrados por menos de R$ 1.500. E os preços dos modelos menos modernos de tocadores de MP3, câmeras, pendrives, computadores de mão e videogames rolam ladeira abaixo.
Quem é fanático por novidades deve passar longe desse tipo de oferta, mas os compradores mais conservadores podem ter a certeza de fazer bons negócios.
O momento é de transição em várias áreas. Os videogames de nova geração, os formatos de vÃdeo em alta definição e a popularização das telas LCD já empurram a geração atual de produtos para o esquecimento --e para os descontos tentadores.
Computadores básicos
Os computadores de mesa são os eletrônicos mais fáceis de serem atualizados. Um pouco mais de memória RAM aqui, um disco rÃgido maior ali, e pronto: o PC antigo ganha sobrevida.
Quem compra um modelo básico, porém, precisa saber que nem sempre o upgrade é tão simples assim. Devido à rápida evolução de certos componentes, padrões modernos são incompatÃveis com os seus antecessores.
Isso quer dizer que, daqui a alguns anos, será difÃcil expandir o poder dos micros mais baratos de hoje, pois os componentes compatÃveis com eles já deverão ter desaparecido do mercado.
Antes de comprar um PC básico, o ideal é conferir que tipos de placa-mãe, de memória e de disco rÃgido equipam o computador.
O processador também é figura importante nas configurações, mas não é uma peça que pode ser trocada com muita facilidade.
Chips das linhas AMD Sempron e Intel Celeron são os mais comuns nos micros baratos e cumprem com rapidez apenas tarefas simples, como navegar na internet e usar programas de edição de planilha e texto.
Os consumidores estariam dispostos a pagar mais pelas mercadorias que compram on-line em troca da proteção de sua privacidade. A conclusão é de um estudo da Universidade Carnegie Mellon.
A pesquisa, apresentada no congresso "Economics of Information Security", estudou os hábitos de um grupo de consumidores de 18 a 71 anos que compraram produtos usando a ferramenta PrivacyFinder.org, que classifica sites em função do respeito à privacidade dos usuários.
Os pesquisadores do Carnegie Mellon Usable Privacy and Security Lab (cuja sigla em inglês é Cups) descobriram que os usuários estão dispostos a pagar até US$ 0,60 a mais a cada US$ 15 comprados para proteger sua privacidade.
"Há muitos estudos que dizem que as pessoas não se preocupam com sua privacidade, que estão dispostos a perdê-la em troca de preços mais baratos", declarou Lorrie Cranor, diretora da Cups. "No entanto, confirmamos a hipótese de que os usuários se importam com sua privacidade e estão dispostos a pagar por ela", declarou Cranor.
Na esteira das ferramentas relacionadas à segurança, a VeriSign, lançou recentemente uma ferramenta que muda a cor do navegador de acordo com a privacidade oferecida por cada site.
Apesar de ter perdido sua concessão na Venezuela, a RCTV (Radio Caracas Televisión) mantém suas transmissões e ataques ao presidente venezuelano Hugo Chávez. A emissora usa uma equipe reduzida para produzir e colocar na internet o telejornal "El Observador".
"Reiteramos que ´El Observador´, da Radio Caracas Televisión, segue na transmissão noticiosa em defesa da liberdade de expressão", diz o apresentadores Pedro Guerrero, num vÃdeo de quarta-feira (30). A cobertura enfatiza a onda de protestos, que acontecem em Caracas e outras localidades do paÃs.
No espaço de comentários destinado para cada vÃdeo, internautas debatem em tom acalorado a medida de Chávez de não renovar a concessão do canal. Os filmes já foram vistos mais de 170 mil vezes. O perfil atribuÃdo à RCTV no YouTube já jogou na rede 40 vÃdeos até agora.
Fora do ar desde a 0h de segunda-feira, a emissora quer voltar a transmitir por cabo "em breve". A informação é do diretor-geral da TV Globovisión, Alberto Federico Ravell.
A afiliada da RCTV na Colômbia, TV Caracol, também concordou em transmitir uma edição noturna do "El Observador" por meio de seu sinal internacional, de acordo com a CNN. O programa poderia atingir até 800 mil pessoas na Venezuela. O inÃcio destas transmissões ainda não foi definido.
O YouTube também abriga vÃdeos que acusam a RCTV de manipulações. Em um deles, a apresentadora Berenice Gómez, conhecida como "La Bicha", faz uma falsa denúncia para atacar um evento chavista. Para isso, usa uma foto-montagem --sem avisar ao telespectador de que se trata de uma manipulação de imagem.
Manifestações
A emissora saiu do ar no domingo. Desde então, manifestações estudantis tem sido amplamente noticiadas pela mÃdia internacional. De acordo com deputados chavistas, os protestos são manipulados pela oposição.
Os lÃderes universitários, que negam ser manipulados, convocaram para esta sexta-feira mais uma marcha em Caracas, desta vez em direção à Assembléia. Já Chávez convocou uma marcha oficialista para sábado.
O governo tem argumentado que a não-renovação é uma medida "administrativa". A emissora apoiou a tentativa de golpe de abril de 2002, quando as manifestações pela volta de Chávez ao poder não foram televisionadas.
As férias de inverno já estão chegando, e você ainda não imprimiu as fotos que fez no verão?
Saiba que o momento é propÃcio para passar seus arquivos para o bom papel fotográfico.
Graças à concorrência dos sites de revelação digital, cada impressão em formato 10x15cm custa menos de R$ 0,90, e, em certas promoções, cada ampliação sai por menos de R$ 0,50.
Além das versões on-line dos tradicionais laboratórios, o internauta encontra mais de uma dezena de sites que oferecem impressão com entrega em domicÃlio. Entre as opções, estão as lojas virtuais Submarino.com.br e MagazineLuiza.com.br, a operadora Oi (www.oifotos.com) e vários sites especializados em revelação, como o EasyFoto.com.br e o Gigacolor.com.br.
Antes de escolher entre um dos portais, é preciso pesquisar bastante e ter paciência. Os preços promocionais muitas vezes não incluem o valor do frete e é preciso uma conexão veloz.
Nos testes feitos pela Folha, todos os sites citados acima apresentaram interrupções bruscas que atrapalharam o pagamento ou o envio dos arquivos.
Para acelerar o upload das fotos, são oferecidos acessórios que nem sempre funcionam em máquinas com antivÃrus. Esses softs são feitos em ActiveX, uma tecnologia muito usada por invasores, que é barrada até pelo IE 7.
Resta aos usuários optar pelo envio manual das fotos, tarefa mais tediosa e demorada.
Entrega
A tradição do trio Fotoptica (fotoptica.digipix.com.br), Kodak (www.kodak.com.br) e FujiFilm (fujifilmshop.com.br) pesa na internet.
Embora o processo de envio dos arquivos seja bastante semelhante ao dos concorrentes, essas três empresas usam suas filiais espalhadas pelo Brasil para fazer as impressões.
Isso garante que o quiosque de revelação mais próximo da sua casa fique responsável pelo serviço, um processo mais transparente que facilita entregas e possÃveis reclamações.
Outros sites também usam a rede dessas empresas, mas, geralmente, não permitem ao internauta escolher em qual das lojas a impressão será feita.
Escolher um laboratório de confiança é importante, pois ajustes das cores e do contraste das fotos são feitos manualmente na maior parte das vezes.