Notícias na 25 de março

O celebrado iOS, sistema da Apple usado no iPhone, no iPad e no iPod touch, tem alguns aspectos anacrônicos.

Boa parte dessas deficiências, porém, deve ser sanada com a versão 5, com lançamento previsto para o último trimestre do ano.

Atualmente em fase de testes apenas para desenvolvedores, o iOS 5 foi testado pela Folha em um iPad 2.

Conheça, a seguir, as principais novidades do sistema.

INDEPENDÊNCIA

Talvez a novidade mais importante do iOS 5 seja o fim da dependência em relação a um computador com iTunes. Hoje, para começar a usar um iPhone, um iPad ou um iPod touch, é preciso ativá-lo conectando-o via USB a um PC ou Mac que tenha o programa instalado.

Com o iOS 5, não mais: a ativação é feita no próprio aparelho, assim como as atualizações do sistema.

Por fim, a sincronização de dados e o backup com o iTunes poderão ser realizados sem cabos, por Wi-Fi.

NOTIFICAÇÕES

Deselegantes, as notificações do iOS são uma das principais queixas dos seus usuários.

Na versão atual, quando chega uma mensagem de texto, por exemplo, o sistema interrompe o que se está fazendo para exibir no centro da tela uma mensagem que exige uma ação do usuário.

No iOS 5, as notificações surgem discretamente e podem ser simplesmente ignoradas.

Ao deslizar o dedo para baixo a partir do topo da tela --como no Android--, surge o centro de notificações, que reúne informações como e-mails recebidos, chamadas perdidas, compromissos na agenda e menções no Twitter.

As notificações também aparecem na tela de desbloqueio do aparelho --basta deslizar o dedo para a direita sobre uma notificação para ir direto ao aplicativo correspondente.

SAFARI

O navegador de web ganhou abas no iOS 5, uma maneira muito mais prática de alternar entre páginas abertas.

Além disso, há o modo Leitor, que esconde todas as distrações de uma página --anúncios, barras laterais, espaço de comentários-- e exibe somente o essencial: o texto de artigos e notícias.

TECLADO

No iOS 5, o teclado virtual no modo retrato pode ser dividido em duas partes, para facilitar a digitação com os dedões.

No início, a disposição das teclas causa estranhamento, mas, com a prática, é possível digitar mais rápido do que antes.

MULTITAREFA

A dinâmica multitarefa, introduzida no iOS 4, segue a mesma: ou seja, tímida.

Ao apertar duas vezes o botão principal (Home), surgem na parte inferior da tela os ícones dos aplicativos abertos recentemente.

A Apple deveria tomar emprestada a implementação da concorrência (Android, do Google, TouchPad, da HP, e PlayBook, da RIM), que permite ver uma miniatura dos programas em execução.

No iOS 5, é possível alternar entre aplicativos deslizando quatro dedos para as laterais --uma espécie de multitarefa à escuras, já que é difícil saber qual programa vai surgir.

Operadoras de telefonia móvel querem pegar carona na fabricação de tablets no Brasil para embarcarem seus chips de internet 3G, informa reportagem de Camila Fusco para a Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Incentivo fiscal não garante compra de tablet

Logo após o licenciamento das oito empresas que receberão o incentivo fiscal de 31% para produzir localmente, as companhias de telefonia móvel já começam a se articular para tentar acordos com fabricantes.

"Algumas operadoras já procuraram o governo para saber quais são as empresas licenciadas e tentar embarcar seus chips", disse à Folha o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações.

A busca das operadoras é por fabricantes dispostos a embutir seus chips antes mesmo de o tablet sair da linha de produção.

Segundo a Folha apurou, TIM e Vivo são as mais interessadas no acordo.

Leia a reportagem completa na Folha deste sábado.

A Apple deu uma grande vitória às empresas que vendem conteúdo para o iPad ao reverter a exigência de que elas comercializem assinaturas por sua loja de aplicativos, uma rara reversão para a fabricante da iPad.

Agora a Apple permite que as produtoras de conteúdo estabeleçam preços para assinaturas e não exige mais que elas as vendam dentro da App Store.

A partir deste momento, usuários do iPad e do iPhone podem ler revistas e livros ou ouvir músicas e ver vídeos adquiridos fora da loja da Apple, desde que não haja um botão ou link externo para a compra do conteúdo, disse a empresa nesta quinta-feira.

A Apple não receberá nenhuma parte da receita do conteúdo aprovado que for adquirido fora de aplicativos.

A decisão é uma grande vitória para conglomerados de mídia que criticavam a empresa pelo que consideram padrões rígidos demais.

A Apple deu início a seu serviço de assinaturas para revistas, jornais, vídeos e músicas em fevereiro, com pouco apoio de grandes editoras, como Time, da Time Warner, Conde Nast e Hearts.

Inicialmente, elas ficaram irritadas com as condições da Apple de tomar cerca de 30% da receita de aplicativos adquiridos em sua loja e com seu controle dos dados do assinantes.

Foi permitido que as produtoras de conteúdo estabeleçam o preço e a duração das assinaturas. Elas também podem oferecer assinaturas por meio de seus próprios sites, mas precisam seguir os mesmos termos para quem os acessa com uma conta da Apple. As empresas têm até 30 de junho para concordar com a estratégia.

Um garoto de 13 anos de Croydon, no sul de Londres, inventou uma campainha, que ao ser acionada, faz uma ligação direta para o telefone celular.

Laurence Rook já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e calcula que vai receber nos próximos meses cerca de 250 mil libras --quase R$ 650 mil.

A invenção tem duas utilidades. Para conhecidos, o morador pode explicar que não está em casa. No caso de ladrões, ele pode fingir que está, evitando furtos e invasões.

Ele conta que teve a ideia quando uma companhia de entrega tentou deixar um pacote na sua casa, mas não tinha ninguém para receber.

"Na segunda ou terceira tentativa de entrega, em vez de deixar um bilhete dizendo "por favor venha ao correio pegar o seu pacote", eu pensei "por que eles não telefonam?"", disse Rook.

O modelo foi desenvolvido para uma competição na sua escola.

O garoto afirma que pretende reservar parte do dinheiro para pagar uma universidade no futuro, mas que quer gastar a outra parte apenas se divertindo.

Laurence patenteou a ideia e com a ajuda de Paula Ward, uma amiga da família, contratou uma empresa na China para produção em escala.

Eles agora negociam para a invenção chegar às lojas britânicas em setembro.

O Brasil possui em operação 102 emissoras com tecnologia digital, que atendem 87,7 milhões de pessoas em 480 municípios.

Isso equivale a 45,98% da população brasileira, segundo informou a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nesta quinta-feira.

"A expectativa é que a cobertura da televisão digital terrestre no Brasil seja igual ou superior à cobertura analógica atual antes mesmo de 2016, ano em que está previsto o fim das transmissões analógicas", diz a Anatel, em comunicado.

A agência diz ainda que dados sobre TV digital poderão ser consultados no portal da Anatel na internet --em gráficos, tabelas e mapas-- com o objetivo de mostrar a evolução da digitalização no país.