A capital paulista é a cidade mais digital da América Latina, concluiu estudo feito pela Motorola e Convergencia Research, que durou cerca de um ano e foi divulgado nesta terça-feira (27).
A pesquisa, que analisou o nÃvel de digitalização de 150 cidades em 15 paÃses da região, levou em conta itens como infraestrutura, serviços, o compromisso assumido com a redução da desigualdade digital e o emprego de tecnologias de informação e comunicação entre os cidadãos, empresas e outras instituições públicas.
São Paulo se destacou, principalmente, nos aspectos governo eletrônico, serviços disponÃveis ao cidadão pela internet, compromisso com a inclusão digital e pelas aplicações de tele-saúde e tele-segurança.
Entre as cidades brasileiras, somente Salvador também ficou entre as top 25 (12º lugar). Mérida e Chihuahua, no México, dividiram a segunda e terceira posições; e San Luis, na Argentina, ocupou o quarto lugar.
Veja o ranking das 25 cidades mais digitais da América Latina selecionadas pelo estudo:
1- São Paulo (Brasil)
2/3- Chihuahua e Mérida (México)
4- San Luis (Argentina)
5- Guadalajara (México)
6- Florida (Uruguai)
7- Santiago (Chile)
8- Bogotá (Colômbia)
9- Chacao e Caracas (Venezuela)
10- Las Condes (Chile)
11- Los Olivos (Peru)
12- Salvador (Brasil)
13- San JoaquÃn (Chile)
14- MedellÃn (Colômbia)
15- Buenos Aires (Argentina)
16/17- Tuxtla 2 (México) e Viña del Mar 2 (Chile)
18- Boca del RÃo (México)
19- Marcos Paz (Argentina)
20- Callao (Peru)
21- San Nicolás de la Garza (México)
22- San Pedro Garza GarcÃa (México)
23- Puerto Montt (Chile)
24- La Serena (Chile)
25- Valência (Venezuela)
A Net Serviços de Comunicação, maior operadora de TV a cabo do paÃs, pretende vender pacotes de internet banda larga através do Programa de Banda Larga Popular, lançado na semana passada pelo governo de São Paulo.
A ideia do programa do governo estadual é levar um serviço de internet banda larga para a faixa de população que utiliza acesso discado (dial-up) por um valor, já fixado, de R$ 29,80 por mês.
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Questionado sobre o lançamento de um produto para atender pelo programa, o presidente da Net, José Antônio Felix, disse que um pacote com essas especificações será lançado até o final do ano, assim que as equipes técnicas e de vendas estejam preparadas para oferecê-lo.
"É difÃcil dizer agora, mas não vejo muito motivo para não lançar [até o final do ano]", informou o executivo durante a teleconferência de resultados da empresa no terceiro trimestre, quando a Net teve lucro de R$ 246 milhões.
O executivo disse ainda que não teme que o programa traga um problema de "canibalização" do setor --ou seja, um cliente que já possui o produto faça a mudança para o programa para gastar menos.
"É bem claro que quem já tem [internet banda larga] não pode migrar para este produto, porque estará desvirtuando o objetivo desta iniciativa, e faria com que o governo inclusive abrisse mão de uma receita [com impostos pagos com esse tipo de serviço] que já está contabilizado", explicou Felix.
Ele ainda lembrou que, dentro do pacote mais barato que a empresa disponibiliza --por R$ 39,90, tendo ainda TV a cabo e telefone-- é atraente o suficiente para que o cliente não tente a migração.
"Se ele já tem um produto de televisão e banda rápida de internet por R$ 39,90 e um telefone [...], porque ele faria todo esse trabalho [de mudar o pacote] por causa de R$ 10 [da diferença de preço entre os pacotes]? Não me parece uma coisa muito coerente. Não vou dizer que não haverá um ou outro que faça isso, mas não vejo nisso um problema muito sério", disse.
Os itens de moda e acessórios, esporte e lazer e joalherias vêm ganhando espaço na preferência do consumidor no varejo on-line. Os pedidos desses produtos apresentaram crescimento de 108%, 145% e 55%, respectivamente, em outubro na comparação com o mesmo perÃodo do ano anterior.
De acordo com pesquisa da e-bit divulgada nesta sexta-feira, a elevação no faturamento dessas categorias seguiu na mesma linha, atingindo um aumento de 115% em moda e acessórios, 99% em esporte e lazer e 62% em joalheria.
"A evolução das plataformas nos conceitos web 2.0 contribuem para o crescimento dessas categorias. As lojas que comercializam esses tipos de produtos podem disponibilizar vÃdeos, reviews e imagens 3D para que seus clientes se sintam mais confiantes", avalia o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.
Segundo o executivo, a venda de roupas no comércio eletrônico brasileiro só tende a evoluir, principalmente se for levado em conta os moldes americanos. "É um segmento com grande potencial para desenvolvimento, até porque representa uma pequena fatia do total de vendas na web. Se tomarmos como exemplo a venda de bens de consumo nos Estados Unidos, essa categoria é a segunda mais vendida, perdendo somente para livros", contabiliza.
A Net vai disponibilizar o serviço dentro do Programa Banda Larga Popular, com mensalidade de R$ 29,80, nas 48 cidades do Estado de São Paulo em que oferece internet rápida, a partir de quarta-feira (23).
O serviço tem velocidade de transmissão de dados de 200 Kbits por segundo, taxa de instalação e provedor gratuitos, segundo a Net. O perÃodo mÃnimo de contratação é de 12 meses, e o produto é destinado apenas a pessoas fÃsicas.
O Programa Banda Larga Popular do governo paulista foi lançado em outubro com objetivo de ampliar o acesso rápido à internet no Estado. Para permitir a redução no preço do serviço, o governo isentou a cobrança de ICMS.
Às 11h25, as ações da Net subiam 1,06%, a R$ 23,75. No mesmo horário, o Ibovespa exibia valorização de 1,26%.
Quem não comprar um desses no Natal, provavelmente o fará em 2010: os leitores eletrônicos serão, segundo especialistas, a estrela do ano que vem, para o qual se espera uma onda de celulares com o software Android e possivelmente a chegada do esperado Tablet PC da Apple.
Embora o Kindle, da Amazon, seja o mais popular até agora, a oferta de modelos no mercado de e-books é cada vez mais ampla e os preços estão caindo para nÃveis cada vez mais acessÃveis.
Analistas preveem que o setor de e-books crescerá de forma exponencial nos próximos anos, modificando o setor editorial do mesmo modo que o iPod da Apple revolucionou o da música on-line já há quase uma década.
Segundo um recente relatório do banco Credit Suisse, as vendas de leitores eletrônicos passarão do primeiro milhão de unidades registradas em 2008 para 32 milhões em 2014. No ano que vem, o número de concorrentes no mercado só deve crescer.
Spring Design e Plastic Logic, duas companhias da baÃa de San Francisco (Estados Unidos), entrarão em cena em janeiro com dois esperados leitores eletrônicos focados não só no download de livros, mas também no setor empresarial, porque também permitirão a navegação na Internet e trabalhar com documentos de Excel, PowerPoint ou do tipo PDF.
Tablet
A Apple também pode estar a ponto de entrar neste mercado, mas possivelmente o fará com um aparelho que vai além do leitor eletrônico convencional.
Segundo um relatório da empresa de consultoria Oppenheimer baseado nos pedidos de provedores da Apple, a fabricante dos computadores Mac pode lançar seu esperado tablet PC a próxima primavera.
O relatório diz que se trataria de um computador portátil com forma de tábua, tela touch screen de LCD de dez polegadas similar à do telefone celular iPhone e um preço de quase US$ 1.000 nos EUA.
Mas pode ser que esta não seja a única surpresa da Apple para 2010.
Alguns analistas dão como certo que o iPhone4G, a nova geração do iPhone, chegará ao mercado antes do meio de 2010, e afirmam que a companhia já entrou em contato com a Foxconn, uma fabricante de produtos tecnológicos com quem a Apple colaborou no passado para a produção do celular.
O próximo iPhone terá provavelmente câmera de 5 megapixels, um processador mais rápido e outras funções como a possibilidade de participar de videoconferências.
Tudo pode ser pouco para manter o ritmo de vendas frente aos telefones celulares com a plataforma do sistema operacional Android, do Google, pois alguns destes modelos, como o Droid, da Motorola, se tornaram sérios concorrentes para o móvel da Apple.
A companhia de pesquisa de mercados CCS prevê uma avalanche de telefones dotados com o Android em 2010. Ao redor de 50 novos modelos chegarão ao mercado no ano que vem, entre eles alguns de fabricantes como HTC e Sony Ericsson.
Paralelamente, os preços dos celulares com este sistema cairão para a faixa dos US$ 100 sem subvenções por parte das operadoras, acrescentam os analistas.
O ano de 2010 pode ser também o ano de outro produto com o qual Google espera revolucionar a forma na qual usamos o e-mail e nos comunicamos na Internet.
O Google Wave, a nova ferramenta de colaboração on-line do site de buscas, poderia ser acessÃvel para o grande público antes de finais de ano, assinalaram recentemente seus próprios criadores. Por enquanto, está disponÃvel só em versão beta e para um reduzido número de internautas convidados pelo Google.