A empresa de comunicações norte-americana Hearst planeja lançar um leitor eletrônico com conexão wireless para revistas e jornais --similar ao Kindle, leitor eletrônico para livros.
Segundo a revista "Fortune", o aparelho será apresentado ainda neste ano. Outras publicações que não pertençam ao grupo Hearst também poderão ser adaptadas para o uso no formato. O acesso às publicações será por download por conexão wireless.
"Não posso contar os detalhes do que estamos fazendo, mas eu posso afirmar que estamos muito interessados nisso, e esperamos que o aparelho tenha grande importância no futuro dos nossos negócios", disse o diretor de mídias interativas da Hearst, Kenneth Bronfin.
O e-reader da Hearst, segundo a revista, tem tela larga de 15 centímetros, a fim de facilitar a leitura e a publicidade tanto de jornais quanto de revistas, e será lançado inicialmente com tela em preto e branco. Em seguida, o leitor eletrônico terá alta resolução e cores, assim como acesso a vídeos.
A Hearst possui publicações diárias e semanais --como o jornal "San Francisco Chronicle" e as revistas "Cosmopolitan" e "Esquire"-- além de estações de televisão.
Depois de muita expectativa, empresas de tecnologia chegam perto do domínio total da tecnologia para fazer baterias de celulares, notebooks e outros aparelhos portáteis durarem semanas e, dependendo do desenvolvimento tecnológico, até um mês. E mais: a tecnologia poderá ser descartável e comercializada no varejo por um preço variando em torno de R$ 5 a unidade.
São pilhas e baterias conhecidas como células de combustível, tecnologia existente há quase um século, feitas a partir de combustíveis líquidos e de gases como o hidrogênio, por exemplo.
No entanto, elas vão demorar de um a dois anos para serem comercializadas, segundo analistas. Os maiores entraves para o desenvolvimento de pilhas de combustível são fazê-las pequenas, baratas e de longa duração --e seguras, ou seja, com a garantia de que elas não fiquem superaquecidas.
Segundo os especialistas, cada medida equivalente a uma colher de chá de combustível poderá proporcionar uma potência até dez vezes maior do que as baterias atuais, feitas a partir de lítio.
Muito perto
O mecanismo de uma pilha dessas possui uma pequena quantidade de combustível que flui em um pequeno chip, a fim de geração de eletricidade sem combustão. Caso a energia acabe, o usuário simplesmente plugaria outro cartucho de combustível, e prosseguiria ouvindo música ou checando e-mails normalmente.
"Estamos perto, muito perto. As empresas já aprimoraram o design interno das peças, e agora o produto está em fase de testes e avaliações", disse Sarah Bradford, consultora de sistemas de energia e potência da Frost & Sullivan.
Já a empresa Lilliputian Systems Inc. pretende lançar a bateria de combustível portátil no ano que vem. A idéia é que ela funcione em qualquer aparelho portátil, e que seja recarregável a partir de uma porta USB. A bateria funcionaria a partir do gás butano, mesmo combustível usado em isqueiros, para carregar iPods, GPS, BlackBerry e câmeras digitais, disse Mouli Ramani, vice-presidente de desenvolvimento e negócios da empresa.
"É possível compreender o ceticismo das pessoas com relação às baterias de combustível, uma vez que elas foram a "tecnologia do futuro" há alguns anos", disse Ramani. "Mas ainda há, pelo menos, doze a quinze meses para elas estarem efetivamente no mercado".
A Panasonic trabalha em um protótipo à base de metanol, que pode manter um laptop ligado por até 20 horas, mas não promete seu lançamento para antes de 2012.
Já o analista Matt Kohut, da Lenovo Group --quarta empresa do mundo no mercado de computadores pessoais-- diz que as pilhas e baterias de combustível vão carregar laptops. Mas ele não enxerga a comercialização em menos de cinco anos. "A indústria precisa se unir para padronizar a tecnologia, de modo que os consumidores possam obter recarga a partir de qualquer tomada elétrica. Tem que ser tão onipresente na vida das pessoas quanto a Coca-Cola", afirma.
A companhia LG anunciou nesta terça-feira que lançará seu primeiro celular com receptor de TV digital em março deste ano no Brasil. O LG Scarlet Phone terá preço sugerido de R$ 1.099.
O aparelho possui tela de 3 polegadas sensível ao toque. Oferece também conexão à rede 3G em alta velocidade (HSDPA 7.2), reconhecimento de escrita, bluetooth estéreo, conexão USB, leitor de cartão de memória até 8GB, além de mais de quatro horas de reprodução no modo TV.
O celular também tira fotos com resolução de 3 Mpixels.
Basta uma olhadela no HP Mini 1000 para constatar que se trata de um dos netbooks mais elegantes do mercado.
O modelo testado pela Folha, com tela de dez polegadas, vem com Windows XP Home, processador Intel Atom de 1,6 GHz, memória de 1 Gbyte, disco rígido de 60 Gbytes e Bluetooth.
Com essas características, ele sai por US$ 444,99 em www.shopping.hp.com --segundo a HP, a máquina deve estar à venda no Brasil a partir de abril.
É possível optar por armazenamento em drive de estado sólido (sem partes móveis) de 8 ou 16 Gbytes e por Linux.
O Mini 1000 é bastante leve: tem 1 kg --isso com a bateria de três células, que permite cerca de 2h40 de autonomia.
Com apenas 2,5 cm de altura, ele é mais fino do que concorrentes como o Eee PC 1000H, da Asus, e o Mobo de dez polegadas, da Positivo.
Seu ponto forte é o teclado, com 92% do tamanho de um modelo convencional. Algumas teclas, como o número 1, são reduzidas, mas a experiência de digitação é das mais agradáveis nessa categoria, em que teclados diminutos costumam castigar o usuário.
A posição lateral dos botões do touchpad pode incomodar no início, mas não tarda se adaptar a ela.
O armazenamento de 60 Gbytes, apesar de suficiente para uma máquina com foco no acesso à internet, é inferior ao da concorrência, que chega a oferecer 160 Gbytes.
Brilhosa, a tela remete aos novos MacBooks, laptops da Apple. Apesar de dar um toque de sofisticação ao netbook, essa característica prejudica o uso ao ar livre com sol forte ou em locais com muitas lâmpadas, já que a tela é bastante refletiva.
Sem justificativa
Algumas escolhas da HP para o Mini 1000 são aparentemente injustificáveis.
A primeira: há apenas duas portas USB --a maioria dessas máquinas conta com três.
A segunda: existe apenas uma conexão de áudio para fone de ouvido e microfone --ou se usa um, ou se usa o outro. Uma alternativa para quem pretende conectar dois desses dispositivos ao mesmo tempo é comprar uma pequena placa de som USB --o efeito colateral, além do gasto extra, é que restará apenas uma das preciosas portas USB.
A terceira: não há uma saída VGA comum. O que existe é uma porta proprietária da HP, que exige um adaptador para conectar um monitor externo. Detalhe sórdido: o acessório ainda não está à venda.
Se descontadas essas deficiências, o Mini 1000, com performance satisfatória para tarefas básicas, como edição de textos, é uma boa opção para quem busca alta portabilidade aliada a um teclado confortável.
Linux atraente
O visual da interface criada pela HP para a edição do Mini 1000 com Linux foi bastante elogiado por sites especializados, como o Ars Technica.
Veja como obter esse visual em qualquer máquina com Ubuntu em folha.com.br/circuitointegrado.
Um quarto da população mundial é usuária de internet e as 3.5 bilhões de pessoas que utilizam celulares todos os dias são números de uma realidade que, advertem os especialistas, mudou o mundo e a maneira de pensar de tal forma que obriga a uma nova cultura digital.
"Nenhuma tecnologia penetrou tão rapidamente em nossa sociedade como a tecnologia da informação e da comunicação", segundo Francis Pisani, autor, junto a Dominique Piotet, do livro L alchimie des multitudes (A alquimia das multidões, em tradução livre).
Pisani contou à agência Efe que a maior revolução aconteceu no surgimento de novas formas de organização, como as redes, que não existiam há 15 anos e que são uma das maneiras mais eficientes de organização humana.
Não só as pessoas conectadas fazem coisas de maneira diferente às do mundo anterior, como relacionar-se com outras pessoas através das redes sociais ou confiar nos comentários de desconhecidos para comprar um produto, mas as não conectadas têm relação com a web através das conectadas, explicou Pisani.
Para o blogueiro, esta mudança de mentalidade deve ser acompanhada do conhecimento e da apropriação das ferramentas digitais, pois adverte de que, em breve, a maior multidão será aquela que está conectada, mas que não conhece bem as lógicas da rede.
Temos que ensinar nossos filhos a passar de tribos localizadas e fechadas a translocais e abertas, especifica.
É certo que o percentual de conectados na África é muito pequeno, mas não podemos ignorar que foi ali mesmo onde se inventou o último sistema bancário da história da humanidade, ao estabelecer um mecanismo pelo qual se paga com segundos ou minutos de conexão via celular, assinalou.